A Verdadeira História do Maníaco da Tesoura

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Em 1974, nasceu em Curitiba um menino chamado José. Ele foi abandonado pela sua mãe na maternidade das freiras e por isto foi levado a um orfanato. Este garoto tinha problemas de coordenação motora e um comportamento um tanto estranho. Desde os quatro anos de idade, ele gostava de experimentar os vestidos e as presilhas das garotas do asilo para menores.
Este menino, também, era fascinado por tesouras. O tempo passou e em 1991, José resolveu fazer os cursos profissionalizantes que eram oferecidos no orfanato. Primeiro, ele tentou o curso de cabeleireiro, mas como tinha problemas de coordenação motora, o rapaz não se deu bem. Depois, José tentou o curso de Corte e Costura, mas pelos mesmos problemas, não conseguiu continuar esta carreira. Em 1992, com 18 anos de idade, este rapaz deixou o abrigo para menores e foi trabalhar como afiador de tesouras de cutículas na cidade de Colombo, na região metropolitana de Curitiba. Mas, ele ainda sonhava em ser costureiro e cabeleireiro.
Naquela mesma época, José começou a escutar vozes, que diziam:

- Se você não pode usar a tesoura para o bem, use–a para o mal!
Todas as noites antes de dormir, ele escutava esta estranha voz. Certo dia, ele foi entregar uma tesoura, que tinha afiado para uma senhora que morava no bairro São Gabriel. Assim, ele bateu na porta e disse:
- Boa tarde, dona Dilva está?
Então, a menina que atendeu falou:
- Ela não se encontra!
De repente, no meio daquela conversa, a voz estranha tomou conta dos pensamentos de José:
- Se você não pode usar a tesoura para o bem, use–a para o mal! 


O rapaz também sentiu que um espírito estranho baixou em seu corpo. Deste jeito, ele empurrou a menina para dentro da sala e tentou atacá–la com a tesoura. Mas, ela foi mais esperta: pegou o abajur que estava do lado da porta e jogou na cabeça do maníaco. Deste jeito, José saiu porta afora. Porém, mesmo assim, dominado pelo estranho espírito, José achou que deveria arrumar mais outra vítima.

Num lindo domingo, com a tesoura na mão, ele estava passeando pelo bairro Rio Verde, quando de repente avistou uma família saindo de uma casa e se despedindo de uma adolescente. Após ver esta garota entrando novamente na residência, José pensou:
- Vou inventar uma história, com esta tesoura, para atacar minha mais nova vítima. Assim, ele bateu no portão, da casa, da moça e disse:
- Boa tarde!
- Eu vim entregar esta tesoura que a sua mãe me emprestou!


Deste jeito, a moça desconfiada falou do seu portão:
- Que história é esta?
- Minha mãe mora no Mato Grosso!
- Acho que você se enganou!

Após falar isto, a menina bateu a porta e deixou José sozinho na rua. Mas, ele deu um jeito de pular o portão sem ninguém notar e ficou de tocaia. Quando esta adolescente saiu de casa para recolher a roupa no quintal, o rapaz agarrou no seu pescoço e tentou golpeá–la com a tesoura, mas ela empurrou o maníaco, assim, a coitada saiu correndo e gritando pela rua. José com medo de ser pego, fugiu mais rápido do que um coelho.
Num outro domingo, o maníaco estava novamente passeando no bairro São Gabriel , quando viu que , de uma casa, um rapaz estava se despedindo de uma adolescente, com um beijo apaixonado. Após este moço se despedir, José pensou:
- Aposto que ela deve estar sozinha, vou tentar atacar de novo!

Então, ele bateu palmas do portão, da casa da adolescente, com a tesoura na mão. Assim, a garota atendeu:
- Boa tarde!
- O que deseja?

Deste jeito, José usou da mesma mentira:
- Eu vim entregar esta tesoura que uma senhora desta casa me emprestou!

Ingenuamente, a menina abriu o portão, deixou o bandido entrar na sala e disse:
- Eu já chamo...

Então, sem esperar a menina completar a frase, José a agarrou pelo pescoço e tentou feri–la com a tesoura. Quando de repente, uma mulher com cerca de 30 anos entrou na sala com um revólver calibre 38 e disparou contra o maníaco. Após fazer isto, a mulher corajosa disse à vítima revistando o bolso do marginal:
- Agora, vamos ver a carteira de identidade do desgraçado.
- José, nascido em dois de janeiro de 1974.
- Nossa!

Assim, a garota perguntou:
- O que foi tia?

Deste jeito a mulher explicou:
- Sabe aquele filho que eu abandonei na maternidade das freiras, quando eu tinha 15 anos?

Então, a menina disse:
- Sei!
- A senhora me falou sobre isto várias vezes.
- O que é que tem?

Deste jeito a mulher explicou:
- Ele nasceu dia 2 de janeiro de 1974.
- Aquele bebê foi fruto de um estupro, mas na hora eu não quis abortar, tive o bebê e abandonei o pobre na maternidade

Assim, a garota, falou:
- Vamos esquecer o passado!
- Agora, temos que chamar a polícia

Desta maneira, a mulher disse:
- Só espero que aquele filho que eu abandonei não tenha virado um maníaco como o pai.

Após falar estas palavras, a corajosa mulher fechou os olhos do homem morto.

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